Residências Artísticas

Hungria D’Clinic Studios 2016

“It once was…” is a new series of artworks produced during Alexandra Ungern-Sternberg’s four-week residency in Zalaegerszeg. Investigating the memories of places and objects, Alexandra draws connections between her experiences in Hungary and the story of her family, who migrated from Hungary to Brazil. Alexandra’s research goes beyond a specific ancestry, making reference to her newfound surroundings: objects, museums and places that suggest that something else was once there. “It once was…” incorporates tracing objects from the past in relationship to the present as an “archeological” search, reproducing photographed museum objects as drawings, connecting her to her grandmother’s history and experiences of Hungary.

Alexandra Ungern-Sternberg is an artist from Brazil, based in São Paulo. Her practice explores her life experiences relating to memory, objects, stories and legends. Her multidisciplinary practice incorporates drawing, photography, painting, video, and installation.

Exhibition: 04.11.2016 – 7pm
Address: D’CLINIC artist in residence program
Zalaegerszeg, Hungary

“Uma vez foi…” é uma nova série de obras de arte produzidas durante a residência de quatro semanas de Alexandra Ungern em Zalaegerszeg na Hungria. Ao investigar as memórias de lugares e objetos, Alexandra traça conexões entre suas experiências na Hungria e a história de sua família, que migrou da Hungria para o Brasil. A pesquisa de Alexandra vai além de uma ancestralidade específica, fazendo referência ao seu ambiente recém-descoberto: objetos, museus e lugares que sugerem que algo mais já esteve lá. “Uma vez foi …” incorpora o rastreamento de objetos do passado em relação ao presente como uma pesquisa “arqueológica”, reproduzindo em desenhos objetos fotografados em museus, conectando-a à história de sua avó e às experiências da Hungria.

Alexandra Ungern é uma artista brasileira, radicada em São Paulo. Sua prática explora suas experiências de vida relacionadas à memória, objetos, histórias e lendas. Sua prática multidisciplinar incorpora desenho, fotografia, pintura, vídeo e instalação.

Exposição: 11.04.2016 – 19h
Endereço: D’CLINIC artista em programa de residência
Zalaegerszeg, Hungria

W Residencia Artistica Ribeirao Preto

6a. Edição da W Residência Ribeirão Preto SP

A antiga moradia da artista visual Weimar Amorim, localizada em Ribeirão Preto, esta destinada a projetos de artistas em residência com a coordenação e orientação de projetos do artista visual Élcio Miazaki. Durante a 6ª edição (2016) da W residência participam os artistas: Alexandra Ungern (São Paulo-SP), Allan Yzumizawa (Sorocaba-SP), Kim Coimbra (Itajaí-SC), Naira Pennacchi (Ribeirão Preto_SP) e Sarah Uriarte (Itajaí-SC).


“Tombamento” é uma nova serie de trabalhos que nasceu a partir da experiência na W. Residência artística em Ribeirão Preto, sob orientação do artista Elcio Miazaki.
Chegando à cidade observei edifícios antigos em má preservação, muitos deles ainda com data em sua fachada do início do sec. XX. Em uma manhã de domingo, faço um registro fotográfico estes prédios incorporados a paisagem da cidade. O horário fotografado é relevante pois os edifícios em vias de tombamento são normalmente visados para serem destruídos ilegalmente durante as madrugadas ou fins de semana, quando a vigilância dos locais é menor.

As imagens capturadas são impressas e com um estilete a construção antiga é recortada e eliminada, deixando ali o espaço vazio.

Sendo o tombamento de um bem, um ato de reconhecimento do valor histórico, artístico ou cultural, o desaparecimento deste, significa o seu apagamento em relação a comunidade daquele local, potencializando a ausência de sua própria história.

Como um desdobramento desta primeira pesquisa, transfiro os contornos desses prédios em uma escala maior, para uma parede no espaço através de barbantes pretos, onde pregos ligam a linha delineando a silhueta do edifício eliminado, insinuando a presença daquele edifício como uma sutil lembrança de sua existência.

PROYECTO´ACE | ´ACE PIRAR

é um Programa Internacional de Residência Artística fundado por Alicia Candiani em 2005, localizado no Bairro de Colegiales na cidade de Buenos Aires, Argentina. O programa é ao mesmo tempo uma plataforma de produção e reflexão sobre as práticas artísticas contemporâneas.

Alexandra Ungern participa de FRONTEIRA, a terceira edição desta residência online, modelo lançado durante os tempos de pandemia com participação de 25 artistas de várias partes do mundo.  A proposta envolvia desenvolver um trabalho em grupo pelas plataformas de comunicação online.

Obras desenvolvidas durante a Residencia Fronteira

A fronteira digital trabalha as conexões, as questões do tempo como único. Possibilita a liberdade de ultrapassar limites com a união de pensamentos que se fundem com sonoridades distintas, suas nuanças e imagens de pessoas distantes.

A fusão dos rostos discute uma igualdade entre os personagens simultaneamente ali presentes. Porem, insinua uma ausência física assim como sugere a presença. Uma paisagem é construída ao fundo, onde o lugar privado se torna publico generosamente oferecido a todos os presentes. Em meio a fusão de rostos, em certo momento, percebe-se um sujeito nascendo em meio ao caos do emaranhado de figuras: um rosto integro, um individuo com características próprias.

O trabalho alude ao cinema lembrando um rolo de filme. A veladura de branco nos bustos dinâmicos das figuras invade o espaço entre uma cena e outra. O trabalho se utiliza de movimento usando recursos fílmicos, como também recursos escultóricos e a colagem se transforma em uma imagem singular: uma colagem e uma fotografia.

“Ensayo video sonoro” 00:53
Residencia Frontera – Proyecto ACE – (BA-AR)
Artistas: Alexandra Ungern (Sao Paulo-BR) | Isa Duarte (Córdoba-AR).

O trabalho comenta a nossa presença no mundo através do ruído e da imagem, das interferências e das distorções. Em seguida, fragmentos de vozes, palavras soltas, se misturam aos resíduos de imagens chamuscadas. Somos esses ruídos e distorções, a matéria em movimento se deslocando por todas as partes, atingindo lugares distantes através do pensamento e das palavras. Pode-se afirmar que não há limites temporais ou espaciais para a comunicação. A junção de vozes e imagens irreconhecíveis, lembra um campo aberto, fluido, onde várias potencias cruzam-se fundando este espaço virtual. A fronteira torna-se essa comunicação em um espaço poroso e fluido como o som da água que se mistura às vozes e aos ruídos. As águas, que não têm fronteiras, unem-se em um só lugar misturando, envolvendo, formando um corpo único. Um corpo fluido, que se contamina no percurso, se distribui em vários afluentes, se divide e se desfaz, evaporando-se no ar para condensar e retornar novamente.

Artistas: Alexandra Ungern e Isa Duarte